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Assunto: FW: não é piada, é verídico
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> From: "Eliana Porto Oliveira"
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> Subject: FW: não é piada, é verídico
> Date: Wed, 29 Mar 2006 09:16:46 -0300
rom: "Reginaldo"
> To: "Toco"
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> Subject: não é piada, é verídico
> Date: Wed, 29 Mar 2006 08:13:10 -0300
>> Leiam é realmente muito interessante
>
>> Arrepiante!!!!
> Vejam que história bonita! Recebi como sendo verídica.
> No mês de agosto de 2001, Moshê (nome fictício), um bem sucedido
> empresário judeu, viajou para Israel a negócios.
> Na quinta feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para
> ir fazer um lanche rápido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George
> no centro de Jerusalém.
>> O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu
> que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer
> alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo.
>> Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de
> pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu.
>> Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou-lhe se ele aceitaria
> entrar na fila na sua frente.
> Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em
> direção à sua próxima reunião.
> Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador.
> Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de
> percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma
> bomba na pizzaria Sbarro`s .
>
> Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado.
> Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila.
> Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele sujeito salvara a sua vida e agora
> poderia estar morto.
> Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele
> homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local.
>
> A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar
> seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito
> pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de outras noventa pessoas ficaram
> ferida, algumas em condições críticas.
>> As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e
> acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma.
>> Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensanguentadas
> eram socorridas por policiais e voluntários. Uma mulher com um bebê coberto
> de sangue implorava por ajuda.
>> Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército.
> Moshê procurou seu "salvador" entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo.
> Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense
> que lhe salvara a vida. Moshê estava vivo por causa dele.
>> Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de
> tudo, agradecer-lhe por sua vida.
> O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava.
> Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os
> feridos no atentado.
> Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos hospitais. Ele
> estava ferido, mas não corria risco de vida.
> Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e
> contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que
> estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida.
>> Depois de alguns momentos, Moshê se despediu do rapaz e deixou seu cartão
> com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem
> não deveria hesitar em comunicá-lo.
>> Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque
> daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergência.
> Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em
> Boston, Massachussets.
>> Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de
> poucos dias.
> Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo
> em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque.
>> Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão.
> Outra pessoa poderia ter dito "Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha
> vida: apenas me ofereceu um lugar na fila ..."
>> Mas não Moshê. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após
> o atentado. E ele sabia como retribuir um favor.
> Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo e
> deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele
> dia onze de setembro de 2001. Moshê não estava no seu escritório no 63º andar do
> World Trade Center.
>
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